Inimitável pela cremosidade, a burrata é um dos tipos de queijo fresco mais requisitados e apreciados: macia, saborosa e fácil de combinar com outras iguarias, a burrata chama a atenção no mundo das delícias gastronômicas desde a metade do século XX, quando foi preparada pela primeira vez em uma masseria de Andria (BT).
A tradição diz que na oficina dos irmãos Vincenzo e Lorenzo Bianchino já se produziam habitualmente as manteche, também chamadas de “burrini”, ou seja, queijos que possuem um exterior comparável à scamorza ou ao caciocavallo e uma parte interna preenchida com ricota cremosa. Seguindo o mesmo princípio, em um dia de inverno, os mestres queijeiros começaram a usar a massa filada que tinham à disposição para envolver em um recipiente o creme de leite que deveriam conservar, misturando-a com algumas adições de massa filada.
Assim nasceu uma especialidade atualmente reconhecida como produto de Indicação Geográfica Protegida, com a marca IGT atribuída pela União Europeia em novembro de 2016: junto com a IGT, também devem ser mencionados alguns tipos de burrata classificados como PAT (Produtos Agrícolas Tradicionais), como os burrini da Campânia ou a burrata de búfala do Lácio.
O primeiro passo para obter uma burrata é o acidificação do leite, que é fermentado e depois aquecido: uma vez alcançados 35-37ºC, adiciona-se o coalho e deixa-se coagular tudo.
O próximo passo é a quebra da coalhada e a separação desta do soro; pode-se prosseguir com uma filatura em água fervente salgada, da qual resultarão duas produções diferenciadas. A primeira consistirá no desfiamento e resfriamento da massa filada, que, unida ao creme, formará o recheio da burrata; a segunda continuará com a criação de uma massa mais sólida, à qual será dada a forma de saquinho (onde será coletado o recheio).
Se não houve adição de sal anteriormente, a esse ponto pode-se mergulhar o saquinho em salmoura, e depois prosseguir com o embalagem com líquido de conservação.
Tratando-se de um produto fresco extremamente perecível, a burrata deve ser imediatamente conservada na geladeira e consumida até a data de validade indicada na embalagem (ou até 1-2 dias após a compra de um produto a granel). Respeitando essas instruções, o doce queijo pugliese manterá todas as suas características organolépticas e estará pronto para surpreendê-lo com seu sabor.
A burrata é uma fonte de Cálcio, fósforo e outros sais minerais, além de vitaminas como a B2; contribui de maneira significativa para a ingestão de proteínas e lipídios, oferecendo assim uma alta quantidade de calorias. O melhor conselho para saborear suas burratas, portanto, é servi-las acompanhadas de pratos simples, como saladas, aproveitando suas características para um momento cenográfico – o corte da burrata, que temperará o prato escolhido para o seu almoço ou jantar com o cremíssimo recheio de creme e stracciatella de queijo.
Bom apetite!
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