Na culinária romana, onde cada prato conta séculos de história gastronômica, emergem duas autênticas excelências culinárias: bucatini all&' amatriciana e cola alla vaccinara.
Nesta jornada por sabores atemporais e tradições saborosas, exploraremos essas delícias em profundidade, revelando os segredos por trás de cada mordida.
Os Bucatini all&' Amatriciana são um hino aos sentidos, uma combinação perfeita de tradição romana e refinamento culinário.
Vamos mergulhar na história desse prato imperdível.
L&' origem do &' Amatriciana, como muitas receitas antigas, está envolta em mistério.
No entanto, diz a lenda que em 1870, em Amatrice, uma mulher corajosa chamada Anna De Angelis criou a primeira versão deste prato.
Esse primeiro sabor conquistou não apenas o paladar local, mas, com o passar do tempo, chegou à gloriosa cidade de Roma.
Alguns estudiosos acreditam que l&' Amatriciana é l&' evolução de Gricia, nascida no final de 1600, quando o tomate foi combinado com o travesseiro.
Sua primeira menção escrita data de 1816, quando Francesco Leonardi, um cozinheiro romano, chegou a apresentá-la à corte do Papa Pio VII.
Ao contrário da ideia comum do &', as receitas tradicionais não são intocáveis. L&' Amatriciana passou por um caminho evolutivo, registrado pelos chefs da era
&'.A primeira receita documentada data de 1927, por Ada Boni. No entanto, tinha diferenças notáveis em relação ao &' Modern Amatriciana: bacon picado, tomate fresco, espaguete e uma opção de queijo misto
.As variações se sucederam nos anos &' 30, com a introdução do bacon, e nos anos &' 60, quando o travesseiro substituiu o bacon.
A pimenta malagueta substituiu a pimenta, trazendo um toque picante que conquistou o coração dos clientes.
L&' Amatriciana, apesar de ser um ícone da culinária romana, teve que lutar para emergir entre as preferências alimentares da era &'.
#39Em 1960, apenas oito dos quarenta e dois restaurantes romanos ofereciam Carbonara e &' Amatriciana, com os olhos voltados principalmente para os onipresentes canelones.
Sua canonização durante o boom econômico reduziu as variações, estabelecendo travesseiro, tomate, pecorino romano e pimenta malagueta como pilares essenciais.
Apesar das variações ao longo dos anos, a receita real de &' Amatriciana continua sendo uma &' desconhecida: a versão original de Ada Boni, a receita da avó ou a da trattoria confiável?
A Coda alla Vaccinara se inspira na vida trabalhadora dos vacinadores no distrito de Regola.
O próprio nome deriva da profissão desses humildes açougueiros, que recebiam resíduos de gado como pagamento, dando vida a essa iguaria.
Suas origens remontam a 1300, mas foi no Rione Regola que a Coda alla Vaccinara se estabeleceu em 1800, tornando-se um prato pobre reinterpretado pela burguesia romana.
L&' a preparação elaborada deste prato, cheio de histórias e sabores, fez com que ele se sentasse até mesmo em mesas aristocráticas.
La Coda alla Vaccinara é uma sinfonia de sabores, composta por rabo de vaca, carne assada e uma mistura de miudezas bovinas.
Originalmente criado com sobras, este prato é enriquecido com tripas, pijata e pães doces, celebrando a tradição romana de não desperdiçar nada.
O longo processo de refogar, com vinho tinto e tomate, é o que dá a este prato sua textura macia e saborosa.
Esses dois pratos, filhos da história romana e do gênio culinário, são embaixadores da tradição gastronômica desta cidade eterna.
Os amantes da comida encontram nesses pratos uma viagem pelas ruas de Roma, pelos becos da história e pelas praças de sabores autênticos.
L&' Amatriciana e a Coda alla Vaccinara, dois capítulos essenciais da culinária romana, nos convidam a descobrir o coração pulsante desta cidade, uma mordida de cada vez.
Ângela Cordioli
Recomendamos que você goste
✔ Você adicionou o produto ao seu carrinho!