Chocolate amargo

O Chocolate Amargo

Na antiguidade, era considerado um alimento dos Deuses, hoje é um desses produtos deliciosos e irresistíveis dos quais é impossível abrir mão: é o chocolate amargo, verdadeira excelência típica italiana. O sabor amargo inconfundível desta iguaria, que, consumida na quantidade certa, faz muito bem ao humor e traz benefícios à saúde.

O chocolate amargo é paixão, uma experiência sensorial completa, do olfato ao paladar, da visão ao tato. Sua consistência pode ser macia ou dura, brilhante ou opaca. Entre as sobremesas com chocolate amargo, é impossível dizer não a um bolo ou, melhor ainda, a um bolinho quente com recheio cremoso de chocolate amargo. Nesta seção, você encontrará o melhor do chocolate amargo italiano e, se quiser experimentar algo salgado e saboroso com os amigos, como dizer não a um espaguete alho e óleo com chocolate?

Chocolate amargo: história e lendas

A história do chocolate amargo remonta a pelo menos 3000 anos. No início, o chocolate amargo era a única forma de chocolate existente.
"Theobroma cacao" é o nome científico do chocolate, que significa literalmente "alimento dos deuses".
Suas origens são muito antigas e estão associadas ao período dos Maias, o povo que provavelmente foi o primeiro a cultivar a planta do cacau. Já nos tempos antigos, o chocolate era considerado um alimento para privilegiados. Os maias reservavam seu consumo apenas para algumas classes da população: os soberanos, os nobres e os guerreiros. Naquela época, a população maia costumava beber a bebida de cacau preparada com água quente.
Depois dos maias, os astecas também começaram a cultivar o cacau e, em seguida, a produzir chocolate: eles associavam o chocolate a Xochiquetzal, a deusa da fertilidade.
O cacau era consumido pela elite durante cerimônias importantes, oferecido junto com incenso como sacrifício às divindades e, às vezes, misturado com o sangue dos próprios sacerdotes. Além de um uso litúrgico e cerimonial, nas Américas, o chocolate era consumido como uma bebida chamada xocoatl, muitas vezes aromatizada com baunilha, pimenta e pimentão.
Em 1500, Cristóvão Colombo e, depois, Cortés descobriram nas Américas a planta do cacau e trouxeram pela primeira vez as sementes para a Europa. Durante todo o século XVI, o chocolate permaneceu uma exclusividade da Espanha.

As variedades de chocolate amargo

Na Itália, o chocolate amargo é regulamentado por uma lei que remonta a 2003. Para ser definido como tal, o chocolate amargo deve atender a requisitos específicos, como a presença de cacau magro, cacau em pó e grãos de cacau, bem como manteiga de cacau e açúcar. As porcentagens desses ingredientes devem ser especificadas no rótulo que acompanha o produto. Se a barra de chocolate amargo for rotulada como "puro", significa que não deve conter outras gorduras vegetais e que a porcentagem dessas gorduras é permitida, em qualquer caso, até 5% do peso do produto. O chocolate amargo deve conter uma percentagem mínima de cacau, no mínimo 43%, e de manteiga de cacau, no mínimo 28%, enquanto a massa de cacau, ou seja, a substância seca que o compõe, pode variar de 55% a 70%. Acima dessa porcentagem, é chamado de chocolate extra amargo, enquanto o chocolate que apresenta uma percentagem de massa de cacau entre 85% e 90% é classificado como extra amargo, pois uma concentração tão alta de massa confere ao produto um sabor muito intenso, apreciado por quem adora sabores fortes e persistentes.

Chocolate amargo: características e benefícios

Quanto aos benefícios, a ciência demonstrou que o chocolate amargo proporciona sensações de felicidade graças ao triptofano, um aminoácido que exerce seu efeito na serotonina, na feniletilamina e na anandamida, afastando o estresse. Mas não só isso, porque o chocolate amargo, graças à presença de polifenóis, também ajuda a recuperar energia. Além disso, aumenta a atenção e o estado de alerta, ajuda a reduzir a ansiedade, melhora as funções cardiovasculares, tem um efeito antibacteriano, graças aos taninos, substâncias químicas presentes nos extratos vegetais, e ajuda a combater o diabetes, aumentando a resistência à insulina.
Por último, mas certamente não menos importante, o chocolate amargo tem menos calorias do que o chocolate ao leite!
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