Os melhores vinhos espumantes italianos e Prosecco

É importante ressaltar as diferências substanciais que existem entre um vinho espumante e um vinho prosecco. Muitas pessoas pensam, por exemplo, que o prosecco é um espumante brut, ou seja, um vinho espumante seco. 

Fundamentalmente, a diferença entre os dois é a seguinte: o prosecco representa uma zona de produção e uma variedade específica de uva, enquanto o espumante é um vinho sem denominação, feito com o método Charmat ou com o método clássico, em qualquer região italiana.

A uva que dá origem ao prosecco é a glera, que é típica das regiões do Vêneto e do Friuli Venezia Giulia. O espumante, por sua vez, é um vinho com a produção de espuma (espumante) devido à presença de dióxido de carbono e pode ser mais ou menos doce (por exemplo, sabemos que Brut indica um vinho seco).

Para completar essas definições, devemos também adicionar o Franciacorta e o Champagne, que representam ambos zonas de produção. O primeiro na Itália, na Lombardia perto de Brescia, o outro na França, a leste de Paris. Ambos dão nome ao seu vinho principal, o Franciacorta e o Champagne, e ambos utilizam o método clássico para produzi-lo (que na França é chamado de método Champenoise). O Franciacorta é uma DOCG, ou seja, uma denominação de origem controlada e garantida. E graças a uma alteração no regulamento em 2010, o método pelo qual é feito também é chamado de Franciacorta. Portanto, em resumo, com o termo Franciacorta entende-se: uma zona de produção, o vinho DOCG Franciacorta e também o método de vinificação.

O prosecco pode ser espumante, frizzante ou tranquilo dependendo do processo produtivo ao qual é submetido. O prosecco tranquilo (também chamado de "tranquilo") é um vinho amarelo palha que se presta perfeitamente como vinho para aperitivos ou pratos leves, graças ao seu sabor suave e fresco, caracterizado por agradáveis notas frutadas. O que distingue os dois primeiros tipos, por outro lado, é a presença característica de bolhas, devido ao dióxido de carbono produzido após uma segunda fermentação. A diferente pressão à qual o produto é submetido na garrafa diferencia o espumante do frizzante: este último tipo produzirá menos espuma ao ser aberto.

Para produzir o prosecco espumante, segue-se um procedimento particular de refermentação a partir do vinho base tranquilo. O vinho base é colocado em grandes recipientes de aço pressurizados, onde são adicionadas leveduras e substâncias açucaradas. Desta forma, a refermentação é ativada, permitindo a formação das tão amadas bolhas (dióxido de carbono) e aumentando também o teor alcoólico. Este método, chamado de Método Charmat (ou Martinotti), é bastante rápido e nos permite obter um espumante em poucos meses.

Nem todas as garrafas de prosecco espumante oferecem as mesmas sensações ao paladar. Isso ocorre principalmente porque, como qualquer espumante, o prosecco também pode ser classificado com base no resíduo de açúcar presente no produto. Em particular, os espumantes podem ser classificados nas seguintes categorias: Pas dosé, extremamente seco; Brut nature; Extra brut; Brut, ou seja, seco; Extra dry; Dry, levemente doce; Demi sec; Doce. Nesta escala de doçura, geralmente o prosecco é comercializado nas categorias brut, extra dry ou dry.